Após 12 anos, o Brasil conquistou o 49º lugar no Índice Global de Inovação (IGI), subindo cinco posições em relação a 2022. Este avanço posiciona o país como líder em inovação na América Latina, ultrapassando o Chile em 2022 e superando o México. Os dados foram divulgados em Genebra pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), com colaboração do Instituto Portulans e apoio internacional, e são divulgados anualmente desde 2007.
Apesar das melhorias nas últimas três edições, o desempenho do Brasil é visto como abaixo do seu potencial, considerando sua posição como a décima maior economia global. O país já ocupou a 47ª posição em 2011, registrando o melhor resultado.
Os principais países no índice são Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul. Entre os países do BRICS, o Brasil se classifica em terceiro lugar, superando Rússia e África do Sul, mas ficando atrás de China e Índia.
O Brasil avançou devido a pontuações elevadas em serviços governamentais online, participação eletrônica e presença de 16 unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão). Destacou-se também em marcas registradas, valor global de marcas, sofisticação de negócios e criatividade.
O IGI, referência para avaliação do progresso da inovação desde 2007, analisa indicadores como educação, ambiente de negócios e produção científica, incluindo patentes, novos produtos e processos. A CNI acredita que o Brasil, com investimentos e políticas direcionadas à ciência, tecnologia e inovação, tem potencial para continuar ascendendo no ranking.
Fonte: Contábeis