Estratégias para Proteção Patrimonial Diante das Mudanças no ITCMD
Com as recentes alterações no Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) no Brasil, a sucessão de patrimônio tornou-se uma preocupação central para as famílias, dada a possibilidade de significativos impactos nos seus bens futuros.
Propostas governamentais indicam novas alíquotas que poderiam mais que dobrar a tributação, visando melhorar a arrecadação. Esse cenário tem implicações diretas no percentual do patrimônio familiar, que pode ser substancialmente afetado em transmissões para herdeiros após o falecimento.
Segundo Caio Mastrodomenico, especialista em mercado financeiro e de capitais, é crucial considerar estratégias de proteção patrimonial o quanto antes para minimizar impactos fiscais.
“Essa precaução visa preservar o patrimônio familiar e mitigar os efeitos fiscais”, explica Mastrodomenico.
Uma recomendação do especialista é a criação de uma estrutura organizacional através de uma holding patrimonial, associada ao benefício de uma apólice securitária.
Por meio dessas medidas, a apólice pode ser precisamente calculada em relação ao valor do imposto a ser pago no futuro, em caso de falecimento.
“Essa apólice, baseada no valor do patrimônio e do ITCMD, pode resultar em uma economia significativa, variando de 30% a 70%, dependendo da idade, tornando-se mais vantajosa financeiramente do que o próprio imposto”, detalha Mastrodomenico.
Investir em uma apólice securitária não apenas permite à família economizar recursos financeiros, mas também protege seu patrimônio, evitando que uma parcela substancial seja destinada ao Estado durante a transmissão para os herdeiros.
Com informações da Carolina Lara Comunicação.