O Banco Central (BC) do Brasil tem planos de lançar a Drex, a nova moeda digital brasileira, entre o final de 2024 e o início de 2025.
Anunciada em agosto, a intenção do Banco Central é promover a inclusão financeira da população, oferecendo uma alternativa segura e protegida contra fraudes, como esquemas de pirâmide, enquanto evita os desafios associados à falta de regulamentação, tornando-a menos suscetível a atividades ilegais, como lavagem de dinheiro e extorsão.
Em 2022, apenas 36% dos brasileiros possuíam algum tipo de investimento financeiro. A expectativa é que esse número cresça pelo menos cinco pontos percentuais, especialmente após a completa implementação da Drex.
A Moeda Digital do Banco Central (CBDC) do Brasil é resultado de seis anos de estudos. Atualmente, mais de 425 milhões de pessoas em todo o mundo investiram em mais de 22 mil ativos criptográficos existentes. Desses, aproximadamente 3,2 milhões são brasileiros, de acordo com a Receita Federal.
Enquanto o Bitcoin é a criptomoeda mais famosa, o mercado global de criptomoedas possui uma variedade, incluindo Ethereum, Tether (USDT) e USDC, vinculadas ao dólar norte-americano. Todas operam em blockchain, um registro compartilhado que facilita o rastreamento de transações e oferece segurança criptográfica.
Apesar disso, as criptomoedas são vulneráveis a ataques de hackers e bolhas financeiras. Em contraste, as CBDCs, como a Drex, funcionam em um sistema regulamentado pelo Banco Central, garantindo a segurança, privacidade e legalidade das transações.
Fonte: Contábeis