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Benefícios comprovados: novo estudo evidencia que a semana de trabalho de quatro dias tem impactos positivos na saúde dos trabalhadores.

Um programa experimental de semana de trabalho com quatro dias está apresentando resultados promissores para funcionários e empresas, conforme divulgado pelo 4 Day Week Global, uma organização sem fins lucrativos da Nova Zelândia que lidera pilotos de implementação da semana de quatro dias ao redor do mundo. No Brasil, o projeto deve começar em novembro.

O estudo, conduzido em diversas empresas participantes em países como EUA, Austrália e Reino Unido, revelou que após um ano de teste com a jornada reduzida, houve um aumento significativo na produtividade dos trabalhadores, mesmo com a redução das horas trabalhadas.

Além disso, as receitas das empresas participantes cresceram em 15%. Um terço dos funcionários relatou uma melhoria no equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e demonstraram estar menos propensos a deixar seus empregos.

Com base nos resultados positivos, o deputado democrata norte-americano Mark Takano defende a implementação da semana de trabalho de 32 horas por meio do seu projeto, o Thirty-Two Hour Workweek Act. De acordo com essa legislação, a Lei de Normas Trabalhistas seria ajustada para encurtar a semana de trabalho, permitindo que os trabalhadores tenham direito a horas extras caso excedam as 32 horas de trabalho semanal.

É importante lembrar que Takano não está sozinho em sua luta por uma carga horária de trabalho reduzida nos EUA, já que o senador Bernie Sanders também apoia a ideia de uma semana de trabalho de quatro dias sem perda salarial.

No Brasil, no entanto, a medida ainda não chegou ao governo e não há planos para alterações na legislação trabalhista. A negociação para a adoção da semana de quatro dias de trabalho deve ser realizada, até o momento, diretamente com o empregador, não havendo uma regulamentação específica a respeito.

Fonte: Contábeis